19 outubro 2011

Vídeos: Geografia da População

População brasileira vai parar de crescer em 2039: Novo Telecurso - População: Demografia: Crescimento Vegetativo, Taxas de Natalidade e Mortalidade - Geografia Simples: Migrações: Curta-Documentário sobre migrações

Vídeo: As formas de relevo

Aqui estou postando alguns vídeos simples que falam sobre relevo, de várias fontes, assistam: Telecurso 2000: Professor Claudinei Perencin:

Vídeo: Atlântida é uma guyot?

03 outubro 2011

Curiosidade: Terremoto no Brasil?


Terremoto mata criança e fere seis em Minas

Publicado em 10 de dezembro de 2007 

O terremoto começou à 0h05, durou cerca de 15 segundos e atingiu 4,9 pontos na escala Richter, causando estragos
Belo Horizonte. Uma menina de cinco anos se tornou hoje a primeira vítima fatal de um terremoto no Brasil. O tremor, que aconteceu no vilarejo rural de Caraíbas, na cidade de Itacarambi (662 km ao norte de Belo Horizonte), em MG, deixou outras seis pessoas feridas - duas em estado grave, segundo o governo de Minas Gerais.

De acordo com o Observatório Sismológico da UNB (Universidade de Brasília), o terremoto começou à 0h05, durou cerca de 15 segundos e atingiu 4,9 pontos na escala Richter.

Todas as construções da comunidade tiveram algum tipo de avaria, sendo que seis casas ficaram totalmente destruídas e 69 foram danificadas e foram evacuadas.

A menina Jesiane Oliveira da Silva dormia numa cama com sua irmã gêmea quando o terremoto aconteceu. A parede do quarto onde elas estavam desabou sobre a cama. Jesiane morreu na hora. A irmã e um outro irmão dela que também estavam no quarto ficaram com diversos ferimentos.

Segundo o prefeito da localidade, José Ferreira de Paula (DEM), o cenário na comunidade de Caraíbas, formada por pequenos produtores rurais, era de ´tristeza e desespero´´.

´Nenhuma das 75 casas da comunidade ficou inteira. Naquelas que não ficaram destruídas, pelo menos o telhado ou uma parede desabou. As pessoas estavam chorando, havia um descontrole total. ´´, disse .

Ele informou que nove caminhões foram enviados para Caraíbas para retirar os cerca de 400 moradores.

De acordo com o geólogo Cristiano Chimpliganond, da UNB, o tremor deve estar relacionado à movimentação de uma falha geológica -espécie de rachadura na placa tectônica- localizada justamente sob a comunidade de Caraíbas. Esta rachadura teria entre 2 Km e 3 Km de extensão e ficaria a cerca de 5 km de profundidade.

Em outubro, o Observatório Sismológico instalou no local seis sismógrafos com o objetivo de estudar o fenômeno. Desde então, pelo menos 20 tremores foram registrados pelos aparelhos, com intensidade média de 2 pontos na escala Richter. Os moradores sentiram 15 deles. O abalo está entre os 15 maiores tremores brasileiro. O maior tremor já registrado no Brasil, de acordo com Barros, foi de 6,2 pontos na escala Richter em 1955, no norte do Mato Grosso.

.

Curiosidade: Águas vulcânicas em Caldas Novas?


Caldas Novas: água quente em perigo
Escrito por Cláudio Vicente e Nayra Thyemi   


Crescimento da cidade põe em risco maior riqueza natural

Será possível conciliar crescimento do potencial turístico e manutenção dos aqüíferos quentes? Com 1 milhão de turistas por ano, Caldas Novas (GO) está no limite da exploração de sua maior riqueza: as águas termais. Caldas tem 62 mil habitantes, 151 poços explorados por 62 mineradoras, e cresce cerca de 7% ao ano com a construção de novos bairros, condomínios verticais, clubes e flats.
Esta questão se agravou em 1996, quando a intensa exploração resultou na grande crise da água termal na cidade. Poços e até nascentes naturais secaram. Naquela época, qualquer pessoa podia extrair água do subsolo. Até a água canalizada era quente. Isso quase levou ao colapso: as reservas desceram ao menor nível. “A água quente vai acabar”, anunciavam os jornais. O turismo baixou e os investidores desapareceram.
Um aqüífero é um grande reservatório subterrâneo de água renovável, porém limitada. Há dois aqüíferos bem abaixo de Caldas: Araxá e Paranoá. A exploração excessiva pode provocar uma queda do nível da água. Com essa diminuição, há um processo de reacomodação do subsolo, o que pode causar desde tremores de terra até o rebaixamento da cidade, o que aconteceu na cidade do México e em Tóquio.
Quando houve a grande crise da década de 1990, muitas questões tiveram que ser respondidas. Precisava-se saber mais sobre a capacidade dos reservatórios e como ocorria o aquecimento. Na falta das respostas, o Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) proibiu a perfuração de novos poços e instalou hidrômetros para controlar a exploração. Até os dias de hoje o controle da água quente se dá por cotas.

Injeção de água fria

 
Um vulcão debaixo da terra? Que nada. Apesar da temperatura elevada em Caldas, pesquisas recentes descartam a relação da água quente com vulcanismo. Ela é aquecida em fendas de rochas impermeáveis no subsolo, que formam dois reservatórios. Em cada um a água chega a temperaturas diferentes, sendo que o mais próximo da superfície, o Araxá, tem em média 37 graus, enquanto o mais profundo, Paranoá, chega a 59 graus.
Uma pesquisa sobre a origem, utilização, operação e manutenção dos aqüíferos está no momento sendo custeada pela Associação das Empresas Mineradoras de Águas Termais de Goiás (Amat), organização que reúne os empresários donos de poços. A idéia dos estudiosos é de provocar arrepios: injetar água fria nos aqüíferos termais para garantir o banho quente dos turistas.
O geólogo Fábio Haesbaert, atual presidente da Amat, juntamente com pesquisadores da Universidade de Brasília e da Universidade Técnica de Berlim foram os idealizadores da pesquisa de quase R$ 2 milhões. Desde 2007, os pesquisadores vêm coletando informações sobre clima, temperatura e vazão da água termal. “Os dados viabilizam um modelo geológico-matemático para gerenciar os aqüíferos”, aponta Fábio.
Os estudos mostram que os aqüíferos são abastecidos por águas de chuva captadas principalmente na Serra de Caldas. O local onde está assentada a cidade é também um importante ponto de captação, principalmente do aqüífero Araxá. Mas “a cidade cresceu muito, está toda impermeabilizada”, afirma Fábio. “O asfalto e as construções acabam com a vegetação. Deixa de existir aquela infiltração que sempre existiu.”
Hoje o nível dos aqüíferos é considerado bom. Em setembro, foi de 642,12 metros de profundidade para o Araxá e 672,30 metros para o Paranoá. Em julho deste ano, com a alta temporada e a falta de chuvas, o nível baixou quatro metros, ainda bem longe dos quase 27 metros a que chegou em janeiro de 1996, o menor nível histórico e que levou à reação dos moradores, turistas e autoridades.

Rentável monopólio
Neste ano, o projeto da Amat foi escolhido como um dos cinco finalistas, dentre 273 inscritos no Prêmio Ana, da Agência Nacional de Águas. Em setembro, a Ana enviou o chefe de gabinete Horácio Figueiredo para conhecer de perto o projeto. “Estar entre os cinco já é uma honra”, afirmou ele. O projeto é importante para trazer uma maior visibilidade à questão da água termal.
Segundo o geólogo Haesbaert, a água quente não vai esfriar nem acabar, porém, é preciso monitoramento e controle da perfuração e da exploração dos poços, bem como uma pesquisa constante sobre o comportamento dos aqüíferos. O geólogo afirma que, na verdade, o aqüífero Araxá está esquentando, como conseqüência da mistura com as águas do Paranoá. Apesar disso, a concepção de alguns banhistas é de que a água estaria esfriando.
Uma possível explicação para essa percepção dos banhistas pode ser a mistura de água quente com água fria que alguns clubes e mineradoras fazem. Às vezes o empresário fornecedor vende a água já misturada, outras vezes, o próprio flat/clube faz a mistura, alegando que a água viria muito quente para o consumo, como afirma o síndico de um flat, Samuel Florindo.
A água quente pode não estar esfriando mas, para que os aqüíferos não baixem os níveis além de um limite sustentável, há um rígido controle do DNPM, que não concedeu mais nenhuma autorização paraperfuração de novos poços desde 1996. Atualmente os mais de 150 poços são patrimônio de apenas 62 mineradoras. Elas abastecem todos os empreendimentos termais da cidade.
Para Florindo, a proibição da perfuração de novos poços é um meio de grandes grupos manterem um “monopólio das águas”, segundo ele “um negócio muito rentável”. Somente em seu condomínio, o Eldorado Flat Service, há um gasto de R$ 12,5 mil por mês com a compra de 5 mil metros cúbicos de água. Um dono de poço precisa apenas abrir e fechar as torneiras.
A exploração de poços é um mercado milionário de venda de recursos minerais. Um poço hoje custa em torno de R$ 1 milhão. A vazão média do Araxá é de 500 litros por segundo, enquanto do Paranoá é de mil litros por segundo. Cada dono de poço tem uma cota. Ele comercializa a água excedente, não só sob a forma quente, como misturando com água fria, o que multiplica os lucros.
O DNPM escolheu um método de controle baseado na proibição da abertura de novos poços, o que restringe a exploração a poucos, e estabelece uma possibilidade de exploração da água muito maior do que cada um dos empresários necessita. Do ponto de vista político e econômico, pode-se questionar se os interesses dos grandes grupos não estariam definindo os parâmetros de exploração da riqueza mineral da cidade.

Fonte:
http://www.fac.unb.br/revista20082/index.php?option=com_content&view=article&id=39:claudio-vicente-e-nayra-thyemi&catid=1:aguas&Itemid=2

14 setembro 2011

GEO I - Vídeo: O nascimento do Universo

GEO I - Dinâmica Interna da Terra (parte1)

Fala Galera!

Aqui está o conteúdo básico para vocês estudarem a primeira parte. É grande, mas baixem e leiam as partes que tiverem dúvidas, e resolvam os exercícios.

Doc. - http://www.4shared.com/document/wTbCFhCS/GEOLOGIA1.html



Quer saber mais?
Alguns vídeos abaixo:


Placas tectônicas / Tsunamis / Vulcanismo / Falhas Geológicas





Especialista explica como ocorrem os terremotos



Até Mais!

12 setembro 2011

Notícia - Fuso do Acre




Questão jurídica impede mudança de fuso horário no Acre

   O fuso horário antigo do Acre - definido por decreto em 1913 e que estipulava duas horas a menos em relação ao horário oficial de Brasília - deverá ser restabelecido pelo Congresso Nacional, mas não de imediato. A expectativa é de que a questão seja resolvida dentro de 30 dias, com a aprovação de um projeto de lei do Senado para retirar o Acre do raio de ação da Lei nº 11.662/08, que definiu novo fuso - com apenas uma hora a menos em relação a Brasília - para esse Estado e parte de Pará e Amazonas. As informações são da Agência Senado.

   Esse acordo foi feito nesta quarta-feira, durante reunião da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania. Foi reconhecendo o resultado de referendo popular realizado no Acre no segundo turno das eleições de 2010, que revelou a rejeição do novo fuso horário, por 184.478 eleitores (56,87% dos votantes). Pela lei que instituiu o referendo, o horário antigo do Acre voltaria a valer a partir deste sábado. O problema é que a consulta foi proposta por decreto legislativo, o que é proibido pela Constituição.

   O argumento foi levantado em voto em separado do senador Pedro Taques (PDT-MT), sustentando que o fuso horário em vigor no Acre só poderá ser modificado com a aprovação de outra lei. "O horário do Acre deve ser o definido em 1913, porque levou em conta aspectos científicos e naturais. Mas, a modificação do horário agora fere a Constituição. Um decreto não pode retirar a eficácia da lei. Só um projeto de lei pode derrubá-la", disse.

   O líder do governo no Senado, Romero Jucá, assumiu o compromisso de agilizar a elaboração de um projeto de lei capaz de solucionar esse impasse. Ele cogitou apresentar, inclusive, pedido para tramitação em regime de urgência ou análise em decisão terminativa pela Comissão de Constituição e Justiça.

Fonte:http://www.jb.com.br/pais/noticias/2011/03/02/questao-juridica-impede-mudanca-de-fuso-horario-no-acre/

01 setembro 2011

VÍDEO: Tempos Modernos - Charles Chaplin

Olá, pessoal. Segue abaixo uma cena clássica do filme "Tempos Modernos".

Procurem perceber os modos de produção e o processo produtivo em si com todas as suas nuances. Percebam a sátira realizada pelo filme em tom de crítica ao processo industrial.





GEO II - Diferenças entre os modos de produção capitalista

Pessoal, estou vendo que vocês continuam com dificuldades com relação à questão do fordismo e do Taylorismo. Então estou upando esse post para vocês verem o texto, porque estou vendo que vocês não o leram. Segue o post abaixo:


Fala galera!

Esse post aqui vai para estabelecermos algumas diferenças entre os modos de produção do sistema capitalista (Taylorismo, Fordismo e Toyotismo). Como durante a aula eu faço apenas alguns comentários a respeito desse assunto - uma vez que o tempo é muito escasso - então acredito que os textos a seguir sejam de fundamental importância para vocês não fazerem confusão.


O que vocês precisam entender com a leitura dos próximos textos é o seguinte:

  • As diferenças básicas entre os diferentes modos de produção;
  • Como o proletário tem que se comportar em cada um deles durante o seu processo de trabalho;
  • As conseqüências na predominância da escolha desses diferentes modelos no espaço e na sociedade.

Cliquem nos títulos abaixo para acessarem os textos:




São textos não muito grandes e que permitem vocês entenderem (ou ao menos terem uma noção) das características principais dos sistemas de produção.

Reparem que vocês se depararão com termos como Joint-Venture e outros. Procure pesquisar sobre eles ou buscá-los no dicionário de economês que eu postei aqui no blog na semana passada.

Por enquanto é só.
Até mais preazada! Boa leitura.

Abraços.

31 agosto 2011

GEO II - Entenda a crise de 2008

Fala cambada!

Segue o link para download do arquivo com um texto muito bom que encontrei que explica bem o que está acontecendo com a crise econômica que se iniciou em 2008.


http://www.4shared.com/document/Ukfs2WDc/Entenda_a_Crise_de_2008.html

GEO II VÍDEO: Capitalismo

Segue abaixo um "filminho" sobre o capitalismo e o consumismo, chama-se "A História das Coisas", e tem só uns 20 minutos. É tranquilo de assistir.


GEO II - Documentário Ilha das Flores

Segue o link para download do documentário Ilhas das Flores. Nesse curta-metragem é interessante perceber as várias faces do sistema capitalista expressas nos espaços urbano e rural.

Vocês podem assistir na própria página ou baixarem o filme clicando em "Download Now".

Para acessarem o link do vídeo, clique aqui!!

Não deixem de assistir. Esse documentário é muito bom, tem uma linguagem fácil, um tom extremamente irônico, inspira o senso-crítico e é dedicado principalmente para uso didático.
Até a proxima!

Rodolfo Alves

27 agosto 2011

GEO I - Fusos Horários

Fala preazada!

Estou adiantando a nossa aula de fusos horários para vocês:

Em doc. - http://www.4shared.com/document/FUI490me/GEO_I_-_FUSOS_HORRIOS.html



Estou postando um vídeo para reforçar o aprendizado. É do Telecurso... É, eu sei que é chato, mas é bem didático. Não esquentem que nos próximos assuntos que envolvem assuntos mais polêmicos vão ter muitos vídeos interessantes...





Até mais!

GEO I - Escalas Cartográficas

Fala Galera!

Já estou adiantando parte da matéria que será passada na segunda feira: Escalas.

Em doc. - http://www.4shared.com/document/HysxQXup/Aula_III_-_Escala.html



Aqui alguns vídeos para complementar a aprendizagem:





Até Mais!

26 agosto 2011

GEO I - Projeções Cartográficas

Fala Povão!

Estou disponibilizando a aula sobre Projeções Cartográficas para vocês:

Em doc. -  http://www.4shared.com/document/OrkGN-4E/Projees_cartogrficas.html



Esse não tem vídeo porque no youtube não achei nenhum que preste! hehe
Mas o Rodolfo inventou uma música pra facilitar, depois perguntem a ele.

Bons Estudos!
Até Mais!

25 agosto 2011

Notícia - A quem interessa a divisão do Pará?


25/8/2011 10:12,  Por Brasil de Fato

Após calendário eleitoral ser anunciado pelo TSE, discussão esquenta no estado da região Norte
25/08/2011


Márcio Zonta
de Marabá (PA)

Uma chuva atípica em pleno verão amazônico fez a cidade de Marabá receber um frescor especial na manhã posterior à divulgação do plebiscito que pode dividir o estado do Pará.
No dia 11 de dezembro de 2011, os paraenses vão decidir se aceitam a divisão do estado em “Pará remanescente”, o estado de Tapajós e o de Carajás.
Se a chuva refrescou a cidade, que nesse período do ano chega a ter uma temperatura de aproximadamente 40 graus, com a notícia do TSE os marabaenses esquentaram ainda mais em debates fervorosos, que perpassam a universidade, as mesas de boteco e as reuniões dos movimentos sociais da região.
Esperança e desconfiança
Na capital do eventual estado de Carajás, Marabá, que em menos de cem anos mudou seu cenário de uma vasta floresta para construção de seu primeiro shopping, e, atualmente, vê a maioria de suas ruas fétidas com esgotos a céu aberto, a esperança e a desconfiança dividem a opinião das pessoas sobre a criação da nova unidade federativa.
“Meu voto é sim, embora não esteja confiante. Pode ser uma utopia nossa achar que com a divisão do estado, o sul do Pará vai melhorar em educação, saúde e transporte”, disse a estudante Nilce Silva do curso de pedagogia da Universidade Federal do Pará (UFPA).
Sua colega de curso, Cecília Guimarães é mais incisiva. “Meu voto é sim, na esperança de uma melhor distribuição de renda”, afirmou.
Ainda andando pelo Tapiri – uma imensa oca que fica na parte central da UFPA de Marabá – percebe-se realmente que o assunto principal dos estudantes não são os trabalhos acadêmicos. Ali, opiniões contrárias à criação do estado surgem. “Sou contra a divisão, isso só vai centralizar poder a um grupo de políticos da região”, diz a estudante do curso de Educação do Campo Claudenir Assunção.
Extrapolando os muros da universidade, o vendedor ambulante Marcelo Vieira, num andar apressado, suado e oferecendo aos banhistas na praia DVDs e CDs piratas com bandas de melody, um ritmo musical da região, ao ser perguntado sobre a divisão do estado pensa e diz: “moço, eu sou contra, vai ser mais político para roubar”.
Já o açougueiro Odvam Lopes, entre uma martelada e outra para desossar uma peça de carne, diz rapidamente: “Sou a favor da divisão, vai melhorar nossas estradas e vêm mais empregos para nós”. Sobre Tapajós, a esperança também vem à tona e o assunto também dita o ritmo de Belterra, cidade que fica a 45 km da possível futura capital Santarém. “Na realidade o que a gente fica recebendo aqui são migalhas que vêm do Estado, do governo do estado lá em Belém.”, reclama o aposentado Sergival Pantoja.
“Há uma distorção na distribuição de verbas para questões públicas e de infraestrutura. Essa divisão é necessária tanto para Tapajós quanto Carajás”, diz Wilson Teixeira, assistente social e historiador, membro da comissão de articulação e mobilização da campanha pró Carajás e Tapajós.
Para quê? E para quem?
Mas se a esperança e a desconfiança estão presentes nas ruas, para muitos, antes de qualquer debate precisa-se perguntar quem seriam realmente os principais interessados na divisão do estado do Pará. Residente em Marabá, Rogério Paulo Hohn, da coordenação nacional do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) discorda da forma como vem sendo abordado o assunto. “Em vez de dizermos se somos favor ou contra, temos que discutir: Carajás e Tapajós para quê? E para quem? Num debate muito mais político”.
Sentado numa mesa do Tapiri, o professor do departamento de sociologia da UFPA Cloves Barbosa remete à história do estado paraense para elucidar a alguns alunos sobre os interesses inclusos nessa divisão. “Esta região já passou por fragmentações e fusões desde a época do império, tanto português, quanto nacional com os governos de Pedro I, Pedro II e Princesa Isabel. No início, o território que hoje é denominado de estado do Pará já fez parte da província do Grão-Pará. Esta província abrangia os estados do Maranhão, do Pará e do Tapajós. A reorganização territorial da República, e mesmo antes, redimensionou os territórios e chegou-se à atual configuração geopolítica”.
E diz aos alunos que tem verdadeira clareza sobre os que querem fazer a divisão do estado. “É uma fração da classe composta pelas pessoas que exercitam o agronegócio. A razão para isto é que as exportações brasileiras vêm enfrentando uma série de restrições, principalmente da região do euro, que é composta de boa parte de pessoas que são sensíveis às questões ecológicas e fitossanitárias”. Com a criação, especificamente do estado de Carajás, o professor diz que seria uma forma de isentar preocupações com os impactos de suas atividades sobre a fl oresta amazônica. “Estes agentes poderão dizer que no estado de Carajás não existem mais remanescentes de floresta nativa, e que a região é de pastagens e de extrativismo mineral. Trata-se, portanto, de um negócio puramente burguês”, explana.
Vale e Dantas
Falando em mineração, a principal transnacional da região, a Vale, isenta-se de qualquer debate sobre o assunto, e por e-mail apenas respondeu a reportagem: “Não temos comentários sobre este assunto”. Mas Barbosa alerta, “pode ser que seja mais fácil para a empresa realizar negociações com um estado iniciante e necessitando de recursos do que com uma máquina administrativa estabelecida e que apresenta seus interesses específicos já bem definidos”.
Mas nem só a Vale poderá ser beneficiada com o surgimento de duas novas federações. O grupo Santa Bárbara, do banqueiro Daniel Dantas, seria um dos principais interessados, sobretudo, na criação de Carajás. Segundo relata o diretor regional do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Jandir Merla, Marabá seria uma capital provisória e a capital definitiva seria construída entre os municípios de Eldorado dos Carajás, Xinguara, Sapucaia e Rio Maria. “É justamente nessa faixa do estado paraense que Dantas mais comprou terras nos últimos tempos, vejo o gado como fachada, pretexto. Para mim, o grupo de Dantas por ser muito forte teve informações privilegiadas e sabia que a nova capital de Carajás poderia ser construída naquela região”, diz.
Tanto que parte dessas terras de Dantas, no momento litigado pelo Incra, para desapropriação para fi m de reforma agrária, é negada veementemente pelo grupo de advogados que defende o banqueiro. “O grupo Santa Bárbara oferece outras terras que estão fora dessa área, mas essas ele não aceita vender para o Incra”, revela Merla.
Vai caindo a noite em Marabá. Antes de o professor Cloves levantar-se para ir embora, dá o último aviso aos alunos: “trata-se de uma grande jogada, e que, se vitoriosa, exigirá que os trabalhadores do campo e da cidade repensem e redimensionem as suas lutas por um mundo igualitário”.
Mais sobre o assunto: Dalmo Dallari defende votação nacional Plebiscito para divisão do Pará deve ter a participação de toda a população do estado, decide STF.
Fonte: http://correiodobrasil.com.br/a-quem-interessa-a-divisao-do-para/288553/

Outros textos:


Revista Veja:
http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/divisao-do-para-vai-criar-um-estado-violento-e-outro-pobre

Portal IG:
http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/pa/divisao+do+para+e+patrocinada+por+ruralistas+e+evangelicos/n1597059223617.html

Porta R7:
http://noticias.r7.com/brasil/noticias/divisao-do-para-pode-criar-mais-de-60-cargos-politicos-20110528.html?question=0

Outras Palavras (Le Monde):
http://www.outraspalavras.net/2011/05/31/para-divisao-e-interesses-privados/

BAND:
http://www.band.com.br/noticias/brasil/noticia/?id=100000438711

Folha do Pará:
http://www.folhadopara.com/2011/05/divisao-do-para-pode-ou-nao-ajudar.html

Leiam com atenção e vejam também os comentários dos paraenses contidos nestas reportagens. Provavelmente a divisão irá se concretizar. Isso só prova o quanto o que Marx e Engels já falaram é atual. Quando os burgueses conseguem incutir na população o sentimento nacionalista (neste caso bairrista) conseguem seus objetivos. Ora, é óbvio que não vão acontecer as tão sonhadas reformas pretendidas pela população do interior do Pará. Melhorias provavelmente irão acontecer, mas espaçadamente (como é no TO). O fato é que esta divisão é uma vontade antiga da população que vive na utopia de dias melhores. Fato é que no capitalismo, as chances de seus sonhos se tornarem realidade são mínimas. O Capitalismo é cruel!

Bons estudos!
Até Mais! 

20 agosto 2011

GEO I - Orientação e Localização

Fala galera!


Estou disponibilizando o material da segunda aula que tivemos, em três formatos para não ter desculpa! hehe





Ainda se quiserem tem este outro material em slides:



Se estiverem com dificuldades para baixar, sigam a guia acima "Tutoriais".

Quer saber mais?

Como funciona o GPS?



Coordenadas Geográficas:




Ah, e pra lembrar, temos aquela música:

Na horizontal norte-sul é latitude
Na vertical leste-oeste é longitude
Não se esqueça... Anote no papel!


Até Mais!

GEO II - Dicionário prático de "economês"

Olá pessoal, estão estudando bastante? Claro, né?

Vocês devem saber tudo sobre termos como PEA (População Economicamente Ativa), PIB (Produto Interno Bruto), renda per capita, ajuste fiscal e muitos outros, não é? 

Não?

Então não seja por isso! Estou postando agora um link de um Glossário de Economia bem didático, dedicado a alunos de ensino médio que permite que vocês não sofram mais de aflição ao se depararem com termos econômicos que vocês não sabem se é pra comer ou se é pra passar no cabelo!


Para vocês irem passando as páginas do dicionário, basta clicarem no link "Próxima Página" no canto direito superior da tela.


Bons estudos!

Abraços do seu querido e odiado professor Rodolfo!

13 agosto 2011

GEO I - Movimentos da Terra

Fala preazada!

Sejam bem-vindos novamente ao blog do geoprea. Vamos nos esforçar ao máximo para conseguirmos atingir nossos objetivos galera! Estou postando o primeiro arquivo para download, que traz o conteúdo da aula complementado e uma lista de exercícios:

Em docx. - http://www.4shared.com/file/YUIyj8N3/resumo_movimentos_da_terra.html

Em doc. - http://www.4shared.com/document/EYUR_UmL/resumo_movimentos_da_terra.html

Em pdf. - http://www.4shared.com/document/v_Zemat4/Aula_I_-_Movimentos_da_Terra.html

Querem saber mais? Então assistam aos vídeos abaixo:





E por fim uma música tosca sobre o assunto, para relaxar:



Bons estudos!
Até Mais!

02 junho 2011

GEO II - NAFTA: Análise Crítica

Olá, preaenses! Segue o link de um interessante artigo a respeito do NAFTA, bloco econômico existente na América do Norte, envolvendo EUA, Canadá e México.




Até mais!

13 abril 2011

GEO I - Correção da questão da UFG (pedido) e Lista de exercícios online (pedido)

Um estudante no qual não me recordo o nome, me pediu para comentar sobre a questão de movimentos da Terra que caiu no início do ano. Eu irei corrigir na sala, mas aqui já adianto:

QUESTÃO 55 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬
Observe as figuras a seguir.




























Disponível em: <http://www.novaterraesoterico.blogspot.com>.
Ilustração esquemática, sem escala. Acesso em: 18 set. 2010.
[Adaptada]

Os ângulos de incidência dos raios solares sobre a superfície da Terra, demonstrados nas figuras, apresentam duas situações distintas, que caracterizam os solstícios e os equinócios. Em ambas as figuras, o ponto A representa uma cidade sobre a linha do equador, ao meio-dia. A Figura 2 mostra a incidência do sol três meses após a situação ilustrada na Figura 1. A Figura 1 representa o:

(A) equinócio de primavera no hemisfério sul, quando a incidência dos raios solares é oblíqua à superfície da Terra em A.
(B) equinócio de primavera no hemisfério sul, quando a incidência dos raios solares é perpendicular à superfície da Terra em A.
(C) equinócio de outono no hemisfério sul, quando a incidência dos raios solares é perpendicular à superfície da Terra em A.
(D) solstício de verão no hemisfério norte, quando a incidência dos raios solares é oblíqua à superfície da Terra em A.
(E) solstício de inverno no hemisfério sul, quando a incidência dos raios solares é oblíqua à superfície da Terra em A.

Esta é uma questão que envolve nossos conhecimentos sobre os movimentos da Terra, mais precisamente sobre Translação. Primeiramente é necessário saber o que é Equinócio e o que é Solstício.

O Solstício é o momento da Translação em que a Terra recebe luz e calor de forma desigual nos Hemisférios. 


Já o Equinócio é o momento da translação em que a Terra recebe luz e calor de forma igual nos Hemisférios.

Em segundo lugar é necessário ter uma pequena noção dos termos matemáticos: oblíquo e perpendicular.

Duas retas concorrentes que não formam ângulos retos entre si são chamadas de oblíquos. 
As retas perpendiculares são retas concorrentes que formam ângulos de 90 graus.

Em terceiro lugar é necessário você ter uma noção de quando ocorrem as Estações do Ano no Hemisfério Sul.

Lembre-se que as Estações do Ano geralmente se iniciam nos dias 21 a cada três meses.
Então seria assim:

Verão: 21 de dezembro a 21 de março
Outono: 21 de março a 21 de junho
Inverno: 21 de junho a 21 de setembro
Primavera: 21 de setembro a 21 de dezembro

RESPOSTA:


O enunciado pede para que você responda qual a alternativa descreve corretamente o ponto A na figura 1.

Em primeiro lugar podemos identificar que a Figura 1 trata-se de um equinócio, pois os raios solares incidem de forma igual nos dois Hemisférios. Logo, eliminamos as alternativas D e E.
Neste momento já sabemos que o ponto A está no Hemisfério Sul, porque todas as afirmativas restantes nos falam isso.

Depois observamos que os raios solares atingem o Equador de forma Perpendicular, pois formam 90º. Dessa forma eliminamos a alternativa A.

Agora a parte mais difícil. Repare na legenda que a data em que essas imagens foram recolhidas foi dia 18 de SETEMBRO de 2010. Logo, a imagem acessada nesta data estava em um solstício de inverno. Então, a imagem retirada nesta data é a Figura 2. O enunciado diz que a Figura 1 ocorreu 3 meses antes da 2. Se a Figura 2 estava no dia 18 de SETEMBRO, significa que a Figura 1 estava no dia 18 de JUNHO. Sabemos que até o dia 21 de junho a Estação do Ano no Hemisfério Sul é o OUTONO.

Então, a resposta correta é a alternativa C.


LISTA ONLINE
Caso queira a Lista de exercícios entregue na última aula no seu computador baixe em um dos links abaixo:



Até Mais!